segunda-feira, setembro 27

Nunca diga não ou "o fator Panda"

Um dos maiores desafios do ser humano, em uma sociedade tão permissiva e condescendente, é a capacidade de dizer não.



Moleques funkeiros e metidos a bad boy chamam sua filha para sair na balada, em alguma boate/ringue da Barra, e o que você diz? "Nem fodendo, seu fanfarrão. Chegue mais perto e eu arranco suas bolas com meus dentes" é o que você pensa, mas acaba permitindo. Não quer ver sua filha triste e contrariada.

Outra situação semelhante, sua mulher pede o carro para fazer compras com as amigas, depois de lavar a roupa e levar os filhos na escola (qualquer semelhança a algum movimento extremista comportamental é pura coincidência verdade mesmo). Seu espírito clama, esbraveja e grita a plenos pulmões que "Porra nenhuma, carro é uma arma na mão de quem não consegue nem pilotar fogões direito", mas entrega a chave porque sabe que greve de sexo é mais preocupante do que a segurança dos pedestres.

Sem contar aquelas vezes em que seu amigo pede para você ajudá-lo com uma garota, para acompanhar a amiga dela ou apenas distrair a colega grudenta. Você entende os riscos, respira fundo, conta até 17 e pensa lá no fundo que "A mulher tem 50% de chances de ser muito gata e desesperadoramente frígida, e outros 50% de chance de ser o exato contrário". A vida é contabilizada nessas estatísticas. Mas existe algo como lei de Murphy, portanto se a menina não entrar em nenhum dos dois casos anteriores, ela terá herpes.

Todas essas situações são hipotéticas, claro, mas agora veremos uma série de registros reais e que podem agredir a moral do espectador desavisado. Calma, o comportamento mostrado a seguir é meramente fictício e a realidade é somente representada pela Desciclopédia mesmo.



Agora, depois de tão ilustrativa campanha publicitária, você seria capaz de realmente dizer não? Esses comerciais incisivos nos mostram o quanto a capacidade argumentativa do ser humano cai por terra quando entra em jogo o fator "Panda".

segunda-feira, setembro 6

Voltei

Parece que a moda agora é fazer posts gigantescos, mas eu não entro nessa não. Vocês são umas florzinhas frescas....


M.a.Y.n.A.r.D - Puro ódio concentrado

sexta-feira, setembro 3

Os degraus de minha carreira

Ok, desocupados povos do telhado. Se vieram até aqui, leram o último não-texto e gastaram seu tempo se divertindo not, sentem e aproveitem que aí vem mais. Não que isso seja bom. Mas lá vai, essa é minha recente história.








A começar pelo que me levou a escolher minha carreira. Para os desentendidos, eu escolhi como futuro a fome, o desemprego e o não-reconhecimento dos meus estudos formais. Pois é, as pessoas costumam chamar isso de Vagabundagem Jornalismo. Aquele mesmo... Aquele que o Presidente da República afirmou legalmente não ser algo importante, tirando o fato de que foi ele quem o levou ao poder. Afinal, mídia só é importante quando se tem ela na palma da mão. Essa foi minha primeira desilusão na carreira, mas segui perseverante e cliquei na opção de "Comunicação Social: Jornalismo" lá no sítio do vestibular.

"Tem tudo a ver com ser modelo"

Eis que minha segunda frustração veio logo após ter escolhido tal ramo: amigos, parentes e até meu cachorro, que defeca em meu sofá, concordaram em uníssono quanto à inutilidade da profissão que eu sonhava exercer. Ora bolas, quem precisa de pessoas transmitindo informação!? Abandonado e sem o apoio de meus camaradas e até do meu próprio pai (ele achou ser brincadeira quando eu disse que queria ser jornalista; nenhuma novidade, considerando que ele é engenheiro), eu tremi sobre minhas pernas por um momento. Eu sou um homem de fibra, por isso bati a poeira e me levantei para seguir em frente. Fiz vestibular, esqueci 18 anos de conteúdo inútil e passei com louvor e pompas na minha primeira opção de estabelecimento de ensino superior.


Minha terceira queda. Universidade Federal. Tente resolver algum problema, conseguir alguma informação ou descobrir que textos são necessários para a prova em um lugar dirigido por funcionários públicos, mantido por funcionários públicos e frequentado por professores argentinos, alunos franceses e recepcionistas nordestinos... Todos funcionários públicos. Imaginem comigo uma Torre de Babel. Adicione cearenses. Empregue eles pelo Estado. Estabeleça tudo isso abaixo do nono círculo do Inferno, e torne o Diabo o reitor. Ok, eu passei pelo mais difícil antes, agora era questão de me adaptar. Ou não?

Mas eu levei na malandragem. Foi duro, mas foi. Tinha que ser. Virei homenzinho e aprendi os dialetos e as manhas, enfim, acabei aprendendo a me virar. Embora o problema só estivesse começando. A quarta provação veio ao descobrir que virtualmente todas as pessoas naquele lugar eram diferentes demais, desconhecidas demais e estranhas demais. O mesmo valia para mim, sou estranho por natureza e tímido por necessidade. O que fazer quando aparentemente ninguém gosta das mesmas músicas (fora Los Hermanos, a aprovação é consensual), dos mesmos jogos (pelo visto, sou o único naquele lugar que sabe o que é "Gears of War") e das mesmas mulheres (lá já é difícil achar alguém que goste de mulheres...)!? Estava na beira do precipício, mas fiz a coisa certa: dei um passo à frente. Mandei o mundo se foder e segui em frente.

Pior não poderia ficar. Ou pelo menos, eu achava. Ok, não vou demonizar meus companheiros de carreira, todos eles são pessoas muito legais. Só foi meio complicado se virar não usando drogas ilegais, não curtindo festas malucas e choppadas e sendo um péssimo jogador de futebol. Ainda mais quando são essas coisas que te incluem socialmente. Ao menos me mantive íntegro, fiel aos meus valores! Sem maconha, nunca botando uma bola no pé e sonhando em conquistar a ruiva dos meus sonhos apenas com meus poemas e meu charme. Continuei mandando o mundo se foder, ele achou engraçado e deixou eu fazer novos amigos. Sem ruivas por enquanto, mas já é um começo.

Minha saga ainda está incompleta, portanto em um futuro remoto haverá uma continuação desse meu épico máximo. Acho que os maiores agradecimentos por eu ter sobrevivido a essa via crucis vão aos meus pais, por terem duvidado silenciosamente de mim desde o início, aos meu amigos, que me abandonaram e ainda assim eu gosto pra caralho deles (gay...) e a mim mesmo, afinal só sendo um completo idiota idealista e masoquista para resistir a tanta pancada.

"Jornalismo: revoluções entre allegros e adagios"
  
Vocês ainda vão ler minhas palavras e meus poemas por aí!
Um grande aperto de mãos para meus leitores, e um beijo demorado em minhas leitoras.

quarta-feira, setembro 1

O maior e mais inútil Post da história humana (desse blog)[eu acho]{.}

É pessoal, como já devem ter percebido, o maior blog do universo não é atualizado faz tempo. Então resolvi revivê-lo fazendo a coisa mais nonsense e nonfun que eu poderia fazer. Um post falando sobre absolutamente nada. Sim, nada, nadeca, nothing, Nietsch, lhufas, nadinha de nada mesmo. E sabem qual é o pior? Eu num só saí escrevendo o que vinha na cachola, pois já tinha pensado nessa anti-idéia. Mais ou menos. Na verdade, comecei pensando no ônibus há muito tempo, que, por sinal, é um lugar de grandes reflexões quando estou sozinho. Enfim, isso é informação desnecessária, mas tudo que veio ou virá também o é. Pronto. Já entreguei ao que veio e aviso logo, você não vai gostar. Mas aposto que sua terrível curiosidade não o manterá afastado dessas nefastas linhas que aqui virão. Muahahahhaha. Ai ai. Enfim, uma pessoa que pensa tanto como eu (não que eu pense coisas boas ou inteligentes), num pode chegar a um bom lugar. Pra falar a verdade, os momentos em que mais penso são os ruins e sempre acabo preparando diálogos mirabolantes com desfechos surpreendetes que nunca acontecem. É verdade. Sempre acaba com alguém levando porrada ou tendo a moral tão esculachada que provavelmente entraria numa greve de silêncio por pelo menos um milênio. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, however, são só idéais que num saem do papel. Ainda bem, eu acho. Caso contrário, o obituário seria a primeira página do jornal. E podem dizer : "oh, maluco, sociopata, sacripanta, nefilibata..." e todos xingamentos biitos possíveis, mas até que num é ruim. Pelo menos para mim. Se eu seguisse a tendência de filósofos (de verdade) provavelmente acabaria em suícidio, o que num é muito legal pra mim. Imagino que no final vocês todos vão desejar que eu fosse assim, mas CHUPEM. Vou ficar muito aqui pra gastar o tempo preciosíssimo de todos, ou seja, as três pessoas , das vinte e sete pessoas que seguem esse blog miserável, das 9 bilhões (dados não comprovados) que moram no Rio de Janeiro, das bilhões que compõe esse plante, que lêem o povo do telhado. Azar o das outras. Não sabem o que perdem. Tirando este post é claro. Mas não fique de todo enraivecido, talvez você tenha acabado de aprender uma lição: quando mandarem parar de ler, pare. Não, zoando. Talvez tenha percebido a verdadeira mensagem, uma mensagem subliminar que se lida várias vezes de trás pra frente o leve ao fabuloso Mundo Disney. Ou mais ainda, que num precisa ter idéia nenhuma para escrever muito, sendo assim é mais fácil escrever um livro do que parece. Sim, se quer escrever um livro, escreva. Não tenha medo, as coisas fluem como uma pessoa ensaboada subindo, ou melhor, descendo no pau-de-sebo. Se quiser, dou-te até uma idéia para começar um livro. Uma garota que se apaixona não por um vampiro ou lobisomen ou anjo caído, mas por um povo do telhado. Taí uma plot envolvente e impossível. Seria revolucionário, ultrajante, lindo e escalafobético, um verdadeiro best-seller com direito a filme, desenho, lancheira e bonecos de ação articulados. Enfim, é só uma dica caso queria ganahr dinheiro fácil. " O que?!?! Escrever para ganhar fácil?! Não sou um vendido." Ah meu caro leitor, tens aí meu grande respeito. És digno de aplausos de pé. E só digo uma coisa, vai passar fome ou fazer dupla jornada de trabalho. Palavras duras, com recheio de verdade, calda de conselho e doce de leite pra ficar gostoso. Tudo fica bom com doce de leite. Já comi até com paçoca e ficou bom. Tudo bem, foi uma noite meio diferente, porém isso é outra história. Daí eu teria um bom tema para falar quando, na verdade, escrevo sobre tema algum. Pra quem assistiu, pode lembrar do "NADA" do filme "História sem Fim". Gostava dele, tinha tudo. Criança protagonista pra você se identificar com o personagem, um grande dragão cachorro , golem burro e uma princesa "em apuros". Sendo o grande vilão a falta de fé no desconhecido. Tal como um crente desacreditando em Deus. Ai, o ópio do povo. Outra discussão polêmica que rendeRIA muitas linhas, ainda mais quando um ateu fala sobre ela. Mas te pouparei de ler minha árduas palavras e respeito sua fé, NOT. Aliás, pode-se dizer que falo muita merda, sou às vezes grosso, mas respeito todos. Se fosse mentira, como foi dito antes, estaria mortos. Uma desejo que tenho desde os primórdios é ter um dia na Terra só comigo aqui. Vejam bem, não é dizimar todos, só desaparecer com cada cidadão. Isso pelo menos uma vez por ano. Seria tão bom. Não necessariamente ia fazer várias loucuras, dirigir bêbado, comer todo o sorvete de uma loja, ir no banheiro e não lavar a mão. Poderia só andar por aí a esmo, sem ter que dar satisfação, andar tendo que desviar o caminho ou ouvir o que não quero. Seria um grande dia. E olhe só, nem sou anti-social quanto pensa. Saio com amigos, ando na rua sem a fobia de multidões e, acredite se quiser, tenho uma namorada[beijos, aliás]. Uff, chega de falar de mim. Vou falar de você que está lendo. Tenho dó de você, não que eu te desconsidere, mas por que leu tudo isso. Se chegou até aqui, deve estar de saco cheio. Se bem que, se está lendo aqui deve ter pulado tudo que tinha no meio né safadinho. Tudo bem, respeito isso. Faria a mesmíssima coisa. Me desculpe pelo seu tempo perdido e lhe garanto que os próximos post serão bons (isso é, se você gostava dos antigos). Então fica aqui esse post megalomaníaco que calejou meus dedos. Obrigado por seu tempo............nããão, acabar assim seria tão piegas. Ou melhor, na verdade verdadeira escrevi isso só pra prender você mais tempo aqui neste inferno. No meu pensamento original eu faria esse vai e volta muito mais vezes, mas estou de saco cheio como você. Então volte sempre. Até logo, eu acho.